Veja como foi

1º Painel
Economia e Saúde no Cenário Brasileiro
Marcos Lisboa, diretor presidente do Insper, apresentou um amplo panorama dos desafios do Brasil nos próximos anos, ressaltando o grave problema fiscal, a necessidade urgente da reforma previdenciária, além da grave crise dos governos federal, estaduais e municipais.
2º Painel
Como fortalecer Atenção Primária
à Saúde (APS) nos planos de saúde
O palestrante Lewis Sandy trouxe a experiência norte-americana sobre a Atenção Primária à Saúde na saúde suplementar, comparando a atual situação brasileira com a década de 70 nos Estados Unidos. O debate contou com a participação de Gustavo Gusso, Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo.
3º Painel
Crescimento dos Custos em Saúde
João Manoel Pinho de Mello, Secretário de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência do Ministério da Fazenda, discutiu a sustentabilidade da Saúde Suplementar, apresentando estratégias para um atendimento racionalizado.
4º Painel
O futuro da informação
O palestrante Henrique von Atzingen do Amaral debateu sobre o impacto das novas tecnologias na saúde da população, como o desenvolvimento de smartphones, que permite o compartilhamento de informações sobre o paciente e o meio onde ele vive, além de outras considerações.
Palestras
Confira também estes conteúdos apresentados no fórum
Palavra da presidente
A presidente da FenaSaúde Solange Beatriz Palheiro Mendes abriu o evento com um discurso que convida todos os elos da cadeia produtiva para um diálogo sobre os principais desafios da saúde suplementar no Brasil ler mais
Dilemas da Assistência à Saúde no Mundo
Robert Pearl é Professor de Medicina e Administração em Saúde da Universidade de Stanford e ex-CEO da Kaiser Permanente. Pearl expôs os principais desafios da assistência à saúde no mundo e mostrou que o Brasil tem problemas semelhantes a outros países. ler mais
O momento Institucional Brasileiro
Conduzida pelo palestrante Luís Roberto Barroso, Ministro do Supremo Tribunal Federal a palestra de abertura do 2º dia do 4º Fórum apresentou uma visão otimista sobre o momento institucional brasileiro. ler mais
Veja os principais comentários de quem participou dos debates
Líderes nacionais e internacionais apresentaram propostas e iniciativas para todo o setor de saúde suplementar

O Fórum da FenaSaúde é uma oportunidade de reunir os principais representantes e entidades do setor para debater os dilemas e apontar possíveis caminhos em busca de soluções que desenvolvam e fortaleçam a Saúde Suplementar brasileira.
(Trecho do discurso de abertura da presidente da FenaSaúde, ressaltando a necessidade de um debate inclusivo entre o setor.)
Presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e vice-presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg). Exerceu os cargos de procuradora geral da Superintendência Nacional de Abastecimento (SUNAB), secretária geral, diretora e superintendente substituta da Superintendência de Seguros Privados (Susep), diretora de Normas e Habilitação das Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), diretora de Saúde da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), diretora de Saúde da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e diretora executiva da CNseg. Advogada, pós-graduada no IAG Master em Seguros da Pontifícia Universidade Católica do Rio de janeiro (PUC-Rio).

A mudança tem que existir, mas tudo depende de incentivo. Nosso incentivo sempre foi no volume, e não do valor. Esta mudança é necessária, mas tem que acontecer com cuidado, com diálogo e de uma maneira colaborativa, senão, não vamos sair do lugar.
(Comentário da Presidente do Conselho da Aliança para Saúde Populacional (ASAP) em relação à comunicação e à experiência como caminhos para promover engajamento dos usuários, no debate do 2º painel “Como fortalecer a Atenção Primária à Saúde nos planos de saúde”)
Médica, CEO do Grupo Santa Celina e presidente do Conselho da Aliança para Saúde Populacional (ASAP), foi vencedora do Prêmio Empreendedor do Ano EY, categoria Emerging em 2015, e eleita por 2 anos como uma das 100 personalidades mais influentes do setor - Saúde Suplementar (Revista HealthCare Management, 2017). Mestre em Economia e Gestão em Saúde pela UNIFESP, com MBA em Gestão Estratégica pelo Instituto Insper e especialista em Implantação de Modelos de Gestão de Qualidade pelo Canadian Accreditation Health System.

O modelo de remuneração deve ser tratado em coevolução com a cadeia de cuidado. Só o modelo de remuneração não resolve o problema, apenas parte da questão. Temos que organizar a assistência.
(Vice-presidente do Conselho da Anahp defendeu que o setor precisa debater a entrega de valor para o paciente com o melhor desfecho clínico.)
Vice-presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e conselheiro de Administração do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Gestor de Serviços de Saúde há 18 anos, na Clínica São Vicente e no Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, e na Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Atual superintendente Comercial e de Serviços Ambulatoriais do Hospital do Coração, em São Paulo. Médico especialista em Cardiologia e Fisiologia Clínica, na Suécia. PhD em Ciências Médicas pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.

Temos que pautar o debate na defesa da sustentabilidade do mercado, na qualidade do serviço a ser prestado ao consumidor.
(Comentário do subprocurador-geral da República e coordenador da 3º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal sobre Atenção Primária à Saúde)
Subprocurador-geral da República e coordenador na 3ª Câmara de Coordenação e Revisão em Matéria Econômica e do Consumidor (2018/2020) do Ministério Público Federal. Professor da Universidade de Brasília (UnB), lecionando as disciplinas de Direito Privado e Direito Eleitoral. Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestre em Direito Econômico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Na medida em que todos os elos da cadeia coloquem o consumidor no centro do sistema, conseguiremos entregar melhor saúde em um sistema sustentável”.
(Comentário do diretor de supervisão de conduta da Superintendência de Seguros Privados sobre a necessidade de discutir o setor como um todo.)
Diretor da Diretoria de Supervisão de Conduta na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Funcionário de carreira do Banco do Brasil, desde 1984. Atua há mais de 25 anos na área de Seguros e Previdência Complementar. Atuou como gerente na Brasilprev Seguros e Previdência. Foi coordenador-geral de Projetos Especiais e Fomento na Secretaria de Previdência Complementar (SPC), onde se destacou pela coordenação do processo de implantação da Previdência Associativa no Brasil, que hoje conta com mais de 400 mil pessoas protegidas. Atuou como Diretor de Análise Técnica da SPC. Foi diretor da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Retornou à SPC como secretário-adjunto, compondo a equipe do projeto de criação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), onde atuou como diretor de Análise Técnica até o final de 2011. Foi diretor de Pessoas e Marketing do IRB Brasil RE e, posteriormente, a vice-presidente de Pessoas e Marketing, compondo a equipe que conduziu o processo de desestatização da empresa. Foi diretor-superintendente da PREVIC quando promoveu um processo profundo de transformação da Autarquia. Atuou como secretário de Políticas de Previdência Complementar na Secretaria de Políticas de Previdência Complementar do Ministério do Trabalho e Previdência Social . Graduado em Direito e especialista em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A legislação tem que vir para dar transparência e clareza de como utilizar os dados. Temos que despir da desconfiança e criar um ambiente seguro e ético.
(Conclusão da presidente do Conselho da Abramed sobre a governança e a ética dos dados no painel “O futuro da informação”.)
Diretora da DASA e presidente eleita do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED). Fellow do Colégio Brasileiro de Executivos em Saúde (CBEX), conselheira fiscal do Instituto Coalizão Saúde (ICOS), membro do COM Saúde da FIESP e membro do Conselho de Direito Médico e da Saúde da OAB Federal. Passou por grandes instituições como hospitais, operadora e diagnóstico. Formada em Biomedicina, com especialização em Microbiologia e MBA em Economia e Gestão em Saúde na UNIFESP.

Ainda temos que atuar na área de educação com o paciente. Temos que focar na promoção e prevenção. Mas o mais importante é ter regras claras dentro de casa e criar ambientes éticos.
(Fala da CEO do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo no painel ‘Crescimento dos custos em saúde’.)
CEO da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos mais importantes polos de saúde privado da América Latina. Faz parte da Comissão de Governança em Saúde do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG) desde 2013 e preside, desde 2015, o Comitê de Compliance da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). Primeira mulher a comandar uma rede de hospitais no Brasil, foi presidente do Hospital e Maternidade São Luiz de 2008 a 2011. Foi também presidente da Teleperformance e da BenQ Mobile no Brasil.

Precisamos de mais protocolos dentro dos hospitais para uma medicina mais adequada e racionalizada.
(Afirmação do presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados acerca das principais dificuldades da Saúde Suplementar.)
Presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Diretor do Grupo Santa Joana e do Serviço de Neonatologia do Grupo. Atuou como professor assistente de Medicina na área de Neonatologia pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro. Possui título de Especialista em Pediatria pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro. Pós-graduado em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Se o usuário entender os benefícios, ele aceita compartilhar os dados. Mas é necessário ter clareza, franqueza e propósito correto da informação.
(Colocação do diretor-gerente da Bradesco Saúde e vice-presidente da FenaSaúde sobre a importância do prontuário eletrônico para centralizar a assistência.)
Diretor gerente da Bradesco Saúde e vice-presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Possui mais de 18 anos de experiência no mercado de Seguros e participa do Conselho de Administração da Orizon e da Odontoprev. Engenheiro, mestre em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e Advanced Management Program (AMP) pela Columbia Business School, nos Estados Unidos.

A utilização correta deveria gerar bônus e ônus, assim teríamos uma utilização consciente dos planos. Há uma necessidade de uma ampla educação do indivíduo para a utilização do sistema. É importante envolvê-lo na discussão.
(Esclarecimento do diretor de Relações Institucionais e Mídia da Proteste sobre fato de o setor de saúde não ser tratado como vínculo de consumo.)
Diretor de Relações Institucionais e Mídia da PROTESTE - Associação de Consumidores. Exerceu mais de uma dezena de cargos de direção em todos os setores (público, privado, organizações internacionais e universidades) nas áreas de Direito, Relações Internacionais e Governamentais, Desenvolvimento Sustentável e Comunicação. É comentarista de Economia e Política do Bom Dia Rio (Rede Globo), da CBN Rio e da Band Rio, autor de diversos livros e criador de formatos disruptivos de seminários e fóruns sobre as grandes questões nacionais e internacionais. É professor do MBA da FIA Business School de São Paulo. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), PhD em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em História pela Universidade de Campinas (Unicamp).

A segunda opinião médica é tida como afronta por muitos profissionais. É necessário mudar já nas faculdades que precisam ensinar a medicina não como um ato individual para um paciente único.
(Comentário do Diretor-presidente da Golden Cross e vice-presidente da FenaSaúde acerca do sigilo médico e a necessidade de compartilhamento responsável de dados do paciente.)
Diretor presidente da Golden Cross. Atua com Gestão em Saúde Suplementar e há 18 anos exerce cargos de direção. Trabalhou na Amico e Bradesco Saúde. Médico Cardiologista, graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com MBA pela Universidade Santo Amaro SP e COPEAD UFRJ.

A saúde pública e suplementar andam de mãos dadas para entregar o que há de melhor para a sociedade.
(Colocação do Ministro de Estado da Saúde sobre longevidade e enfrentamento de dilemas no setor de saúde.)
Ministro de Estado da Saúde. Funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal desde novembro de 1980. Possui 37 anos de experiência em diversas áreas da empresa, operacionais e estratégicas, tendo ocupado diferentes níveis e funções gerenciais no banco. Foi vice-presidente de Governo entre 2013 e 2014, superintendente nacional do banco entre 2011 e 2013 e superintendente regional em Alagoas e Sergipe de 2004 a 2011. Ocupou os cargos de ministro de Estado no Ministério da Integração Nacional entre janeiro de 2015 e abril de 2016 e, no Ministério das Cidades, entre março e dezembro de 2014. Em junho de 2016, tomou posse como presidente da Caixa Econômica Federal. Advogado, graduado pela Universidade de Vila Velha e pós-graduado nas áreas de Gestão Empresarial pela Universidade de Brasília e Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília.

Errar com dados de saúde será imperdoável. A receita para não errar é oferecer conveniência, relevância, segurança e controle. Na saúde, os dados são do usuário e este deve ter o controle de acessos e fornecimento das informações.
(Líder do ThinkLab na IBM Brasil, em sua palestra “O impacto das novas tecnologias da saúde na vida das pessoas”.)
Líder do THINKLab no Brasil, grupo que trabalha as iniciativas de Inovação da IBM com seus clientes. Escreve sobre inovação em vários canais digitais como a Computerworld e outros. Mentor de Startups pela Endeavor e Professor de Inovação na Pós-Graduação da ESPM. Atua há mais de 20 anos no mercado de Tecnologia da Informação no Brasil. Formado como Técnico em Informática pelo CEFET-MG, Administrador pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pós-graduado em Marketing pelas Fundação Getulio Vargas (FGV) e Fundação Dom Cabral, e possui curso de formação executiva da IBM em Boston com professores de Harvard. Nas horas vagas, publica vídeos em seu canal YouTube.

O setor sofre de uma crise de desconfiança e desconstruir este sentimento é um desafio gigantesco. Temos que começar com um projeto piloto de integração de informações, mas com as pessoas querendo trabalhar como um projeto de transformação, que deveria ser liderado pela ANS.
(Diretor-presidente do IBKL enfatizou a necessidade de promover confiança de toda a cadeia no que diz respeito ao compartilhamento de dados.)
Médico, diretor presidente do IBKL, sócio-diretor da Pronep e presidente da Câmara Empresarial do Rio de Janeiro e do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (Chapter Rio).

Temos que olhar para o sistema de atenção primária europeu que entrega melhores resultados com custos melhores. O modelo americano é um modelo que tem um custo mais elevado.
(Comentário do presidente de Seguro da Unimed sobre o fato de a maioria das operadoras não disponibilizarem médico de família.)
Diretor-presidente da Seguros Unimed. Médico do Trabalho e especialista em Saúde Pública com foco em Planejamento e Administração de Serviços de Saúde. Sua trajetória médica está ligada ao desenvolvimento do cooperativismo no setor de saúde em Minas Gerais, nos últimos 30 anos. Também é membro da Junta Diretiva da ICMIF/Américas, regional da Federação Internacional de Seguradoras e Mútuas. Ingressou no Sistema Unimed atuando na modernização da Unimed-BH e em diversas estruturas nacionais. Foi diretor de Controle da Federação das Unimeds de Minas Gerais, assessor de Planejamento, diretor-presidente da Unimed-BH e diretor de Operações na Seguros Unimed. Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cursou o MBA Executivo em Gestão de Saúde pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e o Programa de Gestão da Performance pela Fundação Dom Cabral (FDC).

Estamos buscando o protocolo para melhorar a assistência ao paciente e, assim, desenvolver um trabalho para gerar qualidade ao usuário. Estamos implementando a remuneração fee for performance para construir um novo modelo e evitar o desperdício.
(Explicação do Presidente da NotreDame Intermédica e vice-presidente da FenaSaúde a respeito do formato utilizado pela instituição para otimizar a gestão do sistema.)
Presidente da NotreDame Intermédica. Atuou na área Financeira como vice-presidente do Citibank para América Latina e vice-presidente do Grupo Santander. Na área da Saúde foi presidente da Medial Saúde e CEO do A.C.Camargo Cancer Center. Graduado em Administração de Empresas, Economia e Ciências Políticas pela Augustana College, nos Estados Unidos.

Se o custo aumenta, o número de beneficiários cai e, ainda assim, temos um crescimento na utilização do serviço, há um desalinhamento grande no sistema.
(O palestrante do painel “Crescimento dos Custos em Saúde” enfatizou a necessidade de equalizar custos para viabilizar saúde preventiva e os tratamentos necessários.)
Chefe da Assessoria Especial de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda. Foi professor titular do Insper, fellow na Harvard Kennedy School of Government e Lemann Visiting Scholar no David Rockefeller Center for Latin American Studies (Harvard University). Foi membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e secretário-adjunto da Sociedade Brasileira de Econometria. Entre 2001 e 2015, liderou a America Latina Crime and Policy Network da Latin American and Caribbean Economic Association (LACEA). Foi pesquisador Jovem Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), bolsista no exterior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e é pesquisador 1D do CNPq. Dedica-se à pesquisa nas áreas de microeconomia bancária, organização industrial e antitruste e economia política, tendo publicado inúmeros artigos em periódicos nacionais e internacionais de primeira linha, entre eles Review of Economic Studies, Review of Economics and Statistics, Economic Journal e Journal of Money, Credit, and Banking, Journal of Economic Behavior and Organization, Review of Finance e Economics of Education Review. Foi consultor da área de Equity Research da Gestora de Recursos Opportunity entre 2005 e 2013 e sócio da Pacífico Gestora de Recursos entre 2013 e 2016, além de consultor de empresas e perito em arbitragem. Foi professor assistente e associado do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Graduado em Administração Pública pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), mestre em Economia pela PUC-Rio e PhD em Economia pela Stanford University.

O setor está em risco devido a escalada de preços. É necessário discutir o Rol, mecanismos financeiros e colocar o beneficiário no centro do sistema para entregar valor ao paciente.
(Diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar falou sobre a imprescindibilidade de olhar para todo o setor como um todo para alinhar interesses de operadoras, prestadores e o beneficiário.)
Diretor Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ingressou no serviço público na carreira de especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Trabalhou no Ministério da Fazenda, onde foi coordenador-geral de Economia da Saúde. Na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi diretor adjunto em três áreas: Diretoria de Fiscalização (Difis), Diretoria de Desenvolvimento Setorial (Dides) e Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (Diope). Graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializado em Finanças Corporativas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e mestrado em Regulação pela London School of Economics and Political Science (LSE), do Reino Unido.

É preciso mostrar o benefício. Fazer com que o paciente experimente o modelo de Atenção Primária para que possa apostar no modelo. Hoje o modelo é fragmentado fazendo que o paciente se frustre e acabe indo para a emergência. Há necessidade de criar equipe abrangente, acessível, coordenada e disponível.
(Comentário do Vice-presidente da UnitedHealth Group após comparar os sistemas de saúde brasileiro e norte-americano em relação ao sistema de APS.)
Evp and clinical advancement of UnitedHealth Group. He is a primary care general internist by training, and works on clinical innovation and collaboration across the US healthcare system. He is a former evp of the Robert Wood Johnson Foundation and a senior fellow of the University of Minnesota School of Public Health, department of Health Policy and managment.

A sociedade se tornou mais consciente e exigente, demandando por integridade. Estou convencido que vamos conseguir avançar a patamares mais elevados em todas as áreas de forma positiva e construtiva.
(O ministro do STF , em “O momento institucional brasileiro”, pontuando mudanças positivas na sociedade brasileira nos últimos trinta anos.)
Ministro do Supremo Tribunal Federal e professor titular de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Autor, dentre outros, do Curso de Direito Constitucional Contemporâneo. Mestre em Direito pela Universidade de Yale, Visiting Scholar na Universidade de Harvard, Senior Fellow na Harvard Kennedy School, nos Estados Unidos e conferencista visitante da Universidade de Poitiers, na França. Doutor e livre-docente pela UERJ, e pós-doutor pela Universidade de Harvard.

O que a gente estima, no país e no mundo, infelizmente, é a tendência de evolução do custo ser maior do que a inflação geral de cada país, por causa de várias razões, como incorporação de novas tecnologias, envelhecimento da população e mais uso de serviço
(Opinião do diretor presidente do Bradesco Saúde e da Mediservice a respeito do crescimento das despesas assistenciais.)
Diretor-presidente da Bradesco Saúde e Mediservice e presidente da Comissão de Assuntos Assistenciais da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Foi diretor de Gestão Médica da Bradesco Saúde e da Mediservice, diretor da Bradesco Dental e executivo da Medial Saúde, SulAmérica Seguros e do Hospital Sírio Libanês, além de passar pela Porto Seguro Saúde. Graduado em Medicina e pós-graduado em Administração Hospitalar - Serviços de Saúde, pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

Precisamos nos unir e criar alternativas viáveis tanto para os órgãos reguladores quanto para os gestores do setor sem deixar de colocar o paciente no centro do debate.
(Presidente da CNseg enfatizou a necessidade de convergência do setor por meio de cuidados com a saúde, sustentação do financiamento e protagonismo do consumidor.)
Presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg). Economista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-graduado em Engenharia da Produção pela Coordenação de Cursos de Pós-Graduação em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). Ocupou vários cargos em órgãos públicos (Governo do Estado do Rio de Janeiro, Ministério da Fazenda, Susep) e em empresas federais de economia mista (BNH, Caixa Econômica Federal). Foi superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), diretor da Bradesco Seguros - responsável pelas operações de seguros de vida, saúde e capitalização -, diretor-gerente da Bradesco Saúde e presidente da Bradesco Saúde e Mediservice. Também foi presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e diretor do Instituto de Estudos em Saúde Suplementar (IESS). Membro do Conselho de Administração da Bradesco Saúde, membro do Conselho de Administração da Odontoprev, membro do Conselho de Administração do Grupo Fleury e do Conselho de Administração da Escola Nacional de Seguros.

Sem diálogo não tem caminho possível. Precisamos disto para fazer a transição de uma situação de crise para um cenário positivo.
(Diretor-presidente do Insper ressaltou a importância de maior engajamento e transparência na área de Saúde, a fim de atingir bons índices econômicos.)
Diretor presidente do Insper, foi vice-presidente do mesmo instituto, diretor executivo e vice-presidente do Itaú-Unibanco, presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil Re) e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Temos que esclarecer que na jornada do cuidado todos têm responsabilidades. Se não conseguirmos discutir com todos, não teremos soluções. Temos que incluir o consumidor, a operadora para fazer o acompanhamento do paciente e todos os elos da cadeia.
(Vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica destacou o mutualismo como uma questão central para as soluções dos problemas do setor.)
Vice-presidente de Produtos de Saúde e Odonto da SulAmérica. Atua há mais de 10 anos no segmento de Saúde Suplementar, tanto no setor público, quanto em empresas privadas. Ingressou na companhia em 2011, na função de diretor Técnico e de Produtos da área de Saúde. Graduado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pela University of Greenwich, na Inglaterra, com MBA em Gestão Atuarial e mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e em Ciências Atuariais pela City University, na Inglaterra e Advanced Management Program pela Harvard Business School.

Se não trabalharmos juntos com as seguradoras e operadoras, não haverá uma entrega de valor. Os dados devem ser gerenciados pelas operadoras para que estas ofereçam aos prestadores de serviço.
(Afirmação do diretor geral e CEO do Hospital Sírio Libanês sobre a necessidade de dados integrados em toda a rede prestadora para implementação efetiva de um sistema de saúde primária.)
Diretor Geral/CEO do Hospital Sírio-Libanês. Membro do Conselho da International Liver Transplantation Society (2007 a 2011). Coordenador do Programa de Transplante de Fígado. Presidente do Conselho e pró-reitor dos Cursos Stricto-Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital Sírio-Libanês. Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Research fellow e Visiting Assistant Professor in liver transplantation pela Universidade de Pittsburgh (1986 e 1987). Doutor em Medicina, área de Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina da USP.

Hoje o sistema é fragmentado. Se integrarmos todos haverá uma coordenação do atendimento. Não há concorrentes, haverá uma equipe em busca da solução.
(Diretor executivo e CEO do The Permanente Medical Group apontou a integração do atendimento como um dos pilares básicos capazes de reverter a situação da maioria das dificuldades do setor.)
Diretor executivo e CEO do The Permanente Medical Group, o maior grupo médico dos Estados Unidos. Professor de Medicina e Negócios na Stanford University Schools. Apresentador do Podcast 'Fixing healthcare' e autor do livro 'Mistreated: Why we think we’re getting good health care and why we’re usually wrong'.

Temos que mostrar o custo para o paciente. Temos que ter critérios e mudar a prática médica. Se o profissional for cobrado pelo resultado e pensando no paciente, vai ajudar. Temos que usar a tecnologia de forma sustentável.
(O presidente do Conselho de Administração da DASA apontou a urgência de combater práticas inadequadas na gestão financeira do setor.)
Presidente executivo do Conselho de Administração da DASA. Médico, fellow em Ressonância Magnética pela Universidade de Harvard - Boston. Sócio-fundador das Clínicas IRM - Ressonância Magnética, Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) e Multi-Imagem. Pioneiro na América Latina das tecnologias: tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT), 3.0T MRI, Multi-Detector CT, Abus (3D Ultrasound). Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Quando um setor, como esse de planos de saúde, auxilia o estado na promoção de seus deveres, esse setor possui a responsabilidade ainda maior em suas atividades.
(Ministro de Estado da Justiça, Torquato Jardim, sobre a importância de integrar políticas públicas no eixo da saúde.)
Ministro de Estado da Justiça. Presidiu o Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade) no período de 2002 a 2008, também atuando como diretor de Cooperação Internacional entre os anos de 2012 e 2015. Professor de Direito Constitucional na Universidade de Brasília (UnB) por quase vinte anos. Advogado do governo brasileiro na Comissão de Empresas Transnacionais das Nações Unidas em Nova York e em Genebra (1980 e 1981), além da Siderbrás na negociação da Usina de Tubarão com Kawasaki Steel e Finsider (1974), é membro “Amigos da Carta Democrática Interamericana”, “The Jimmy and Rosalyn Carter Center” (Atlanta, Geórgia) desde 2010. Autor do livro “Direito Eleitoral Positivo” e de diversos outros artigos em periódicos especializados, fez conferências de direito, política e economia brasileira em centros de estudos estrangeiros em vários países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Equador, Chile, Venezuela, Panamá, Benin, México, Nicarágua, Israel, Palestina e África do Sul. Foi palestrante também de Direito Constitucional e Direito Eleitoral em Tribunais Regionais Eleitorais de todo o País. Pós-graduado pela Universidade de Michigan, pela Universidade de Georgetown (Washington, D.C, 1977) e pelo Instituto Internacional de Direitos do Homem (Estrasburgo, França, 1982).

Precisamos mudar este conceito e apresentar um sistema de acesso, no qual as doenças devem ser tratadas no atendimento de Atenção Primária. Temos a dificuldade da capilaridade do Brasil. A integração da rede é uma necessidade e precisa de investimento.
(Professor da Universidade de São Paulo alertou para a necessidade de as faculdades de medicina brasileiras não tratarem a Atenção Primária à Saúde no currículo.)
Professor de Clinica Geral e Propedêutica da Universidade de São Paulo (USP), diretor médico da Amparo Saúde e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Mestre em Medicina de Família pela Universidade de Western Ontário e doutor em Ciências Médicas pela USP.

Temos que buscar soluções transparentes e espírito público para atender a todos os consumidores. Na ânsia em defender os diretos de um podemos não dar atenção ao todo. Temos sempre que pensar na coletividade e não em quem tem o acesso ao sistema judiciário.
(Desembargador da Justiça do Estado do Rio de Janeiro frisou a importância de investir em um diálogo transparente em prol da saúde brasileira.)
Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Diretor acadêmico do Instituto Nêmesis de Estudos Avançados em Direito. Membro do Centro de Estudos de Direito do Consumo de Coimbra e membro do Conselho Editorial da Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo. Autor e co-autor de diversas obras e textos jurídicos, publicados no Brasil e no exterior. Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, na Universidad del Museo Social Argentino (UMSA 1998-2000) e doutorando em Justiça Administrativa, ênfase em Relações Econômicas, na Universidade Federal Fluminense (UFF).
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Dimensão Social e Econômica do Setor de Saúde Suplementar